Nesta terça-feira (12), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciou o afastamento preventivo de oito policiais militares suspeitos de envolvimento na execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Vinicius foi morto a tiros na última sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em um ataque gravado por câmeras de segurança, que mostram dois criminosos encapuzados disparando 29 vezes contra ele.
De acordo com a SSP, os policiais afastados, integrantes do 18º e 23º Batalhões da Polícia Militar de São Paulo, já eram investigados pela Corregedoria da PM antes do crime. Eles teriam atuado como seguranças particulares de Vinicius, o que é irregular e foi repudiado pela SSP, dado o vínculo do empresário com o crime organizado.
Vinicius, que era investigado por lavagem de dinheiro e acusado de homicídio, estava em um acordo de delação premiada com o Ministério Público (MP) desde março, quando concordou em delatar membros do PCC e policiais corruptos. Em troca, ele teria benefícios na pena. Apesar de pedidos por proteção, o MP informou que ele recusou as medidas oferecidas, optando por contratar escolta própria e manter seu estilo de vida.
O ataque a Vinicius também resultou na morte do motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos, atingido por tiros e socorrido em estado grave, mas não resistiu. Outras três pessoas ficaram feridas. As armas usadas no atentado foram abandonadas em um local distante do aeroporto e estão sendo analisadas pelas autoridades.
A força-tarefa — composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal (PF), e Polícia Técnico-Científica, com acompanhamento do MP — investiga o crime sob as hipóteses de que o homicídio teria sido encomendado por facção criminosa, agentes de segurança pública ou até por questões financeiras.

Armas apreendidas após o assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos. — Foto: Divulgação
De acordo com a SSP, os policiais afastados, integrantes do 18º e 23º Batalhões da Polícia Militar de São Paulo, já eram investigados pela Corregedoria da PM antes do crime. Eles teriam atuado como seguranças particulares de Vinicius, o que é irregular e foi repudiado pela SSP, dado o vínculo do empresário com o crime organizado.
Vinicius, que era investigado por lavagem de dinheiro e acusado de homicídio, estava em um acordo de delação premiada com o Ministério Público (MP) desde março, quando concordou em delatar membros do PCC e policiais corruptos. Em troca, ele teria benefícios na pena. Apesar de pedidos por proteção, o MP informou que ele recusou as medidas oferecidas, optando por contratar escolta própria e manter seu estilo de vida.
O ataque a Vinicius também resultou na morte do motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos, atingido por tiros e socorrido em estado grave, mas não resistiu. Outras três pessoas ficaram feridas. As armas usadas no atentado foram abandonadas em um local distante do aeroporto e estão sendo analisadas pelas autoridades.
A força-tarefa — composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal (PF), e Polícia Técnico-Científica, com acompanhamento do MP — investiga o crime sob as hipóteses de que o homicídio teria sido encomendado por facção criminosa, agentes de segurança pública ou até por questões financeiras.

Armas apreendidas após o assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos. — Foto: Divulgação





