O Tribunal do Júri de Ourinhos agendou para o dia 21 de agosto, uma quinta-feira, às 9h30, o julgamento de Daniele de Souza Silva, de 31 anos. Ela será submetida ao júri popular pela acusação de ter matado seu companheiro, Deivid Lima de Oliveira, de 32 anos, durante uma discussão na residência do casal, localizada na Rua Lourenço Jorge, na Vila São Luiz, em Ourinhos. O crime ocorreu na virada do ano, na madrugada do dia 1º de janeiro de 2024.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o casal teria se desentendido após Daniele encontrar o imóvel bagunçado por um cachorro, o que teria motivado uma reação violenta da ré. A acusação sustenta que Daniele esfaqueou Deivid no tórax com uma faca de cozinha, causando ferimentos que atingiram o pulmão e o coração, provocando uma hemorragia interna que levou à morte da vítima ainda na UPA de Ourinhos, para onde ele foi levado por um terceiro.
Em sua defesa, Daniele afirmou ter agido em legítima defesa, alegando que foi atacada por Deivid durante a briga. Ela disse ter conseguido desarmá-lo e, no confronto, golpeou-o com a faca. No entanto, segundo o boletim policial, a versão foi contestada pelas autoridades no local, pois Daniele não apresentava sinais visíveis de agressão. A perícia encontrou vestígios de sangue no imóvel e duas facas, uma delas apontada como a arma do crime.
Daniele foi presa em flagrante e passou por audiência de custódia. O Ministério Público a denunciou por homicídio qualificado por motivo fútil, conforme o artigo 121, §2º, inciso II, combinado com agravante prevista no artigo 61, inciso II, alínea “e”, do Código Penal.
O julgamento promete mobilizar atenção, especialmente por envolver temas sensíveis como violência doméstica, legítima defesa e motivação do crime. Cabe agora ao Conselho de Sentença, formado por cidadãos sorteados, avaliar os elementos apresentados pela acusação e defesa para decidir o desfecho do caso.

Daniele será defendida pelo advogado Dr. Danilo Silani Lopes, especialista em tribunal do júri (Foto: Arquivo Pessoal)
Segundo a denúncia do Ministério Público, o casal teria se desentendido após Daniele encontrar o imóvel bagunçado por um cachorro, o que teria motivado uma reação violenta da ré. A acusação sustenta que Daniele esfaqueou Deivid no tórax com uma faca de cozinha, causando ferimentos que atingiram o pulmão e o coração, provocando uma hemorragia interna que levou à morte da vítima ainda na UPA de Ourinhos, para onde ele foi levado por um terceiro.
Em sua defesa, Daniele afirmou ter agido em legítima defesa, alegando que foi atacada por Deivid durante a briga. Ela disse ter conseguido desarmá-lo e, no confronto, golpeou-o com a faca. No entanto, segundo o boletim policial, a versão foi contestada pelas autoridades no local, pois Daniele não apresentava sinais visíveis de agressão. A perícia encontrou vestígios de sangue no imóvel e duas facas, uma delas apontada como a arma do crime.
Daniele foi presa em flagrante e passou por audiência de custódia. O Ministério Público a denunciou por homicídio qualificado por motivo fútil, conforme o artigo 121, §2º, inciso II, combinado com agravante prevista no artigo 61, inciso II, alínea “e”, do Código Penal.
O julgamento promete mobilizar atenção, especialmente por envolver temas sensíveis como violência doméstica, legítima defesa e motivação do crime. Cabe agora ao Conselho de Sentença, formado por cidadãos sorteados, avaliar os elementos apresentados pela acusação e defesa para decidir o desfecho do caso.

Daniele será defendida pelo advogado Dr. Danilo Silani Lopes, especialista em tribunal do júri (Foto: Arquivo Pessoal)





