Foto: Reprodução
A Prefeitura de Ribeirão do Sul receberá apoio do governo estadual na investigação do ataque hacker que resultou no desfalque de R$ 718 mil dos cofres municipais em março deste ano. A garantia foi dada nesta sexta-feira (17) pelo vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, durante a 4ª Assembleia de Prefeitos do Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (CIVAP), realizada em Palmital.
Eliana e a vice Silvana com o vice-governador
A prefeita de Ribeirão do Sul, Eliana Maria Rorato Manso (Cidadania), aproveitou a reunião, que contou com a presença de representantes de 60 municípios da região, para detalhar o golpe. Segundo a prefeita, o ataque se deu por meio de um vírus em e-mail que permitiu acesso remoto e a realização de três transferências indevidas, totalizando o valor desviado.
Diante do relato, o vice-governador Felicio Ramuth prontificou-se a auxiliar na apuração. "Eliana de Ribeirão do Sul foi vítima da tecnologia. Quero que você me passe depois quem está acompanhando, da Polícia Civil, para que nós ajudamos nessa apuração. Eles (os hackers) são muito ágeis, eles desaparecem com dinheiro com uma rapidez gigante, mas estou à disposição", afirmou Ramuth, reconhecendo que situações como esta "fogem da alçada do município".
Prefeito da região reunidos
O Desfalque e a Investigação
O caso, que já é investigado pela Polícia Civil sob sigilo de justiça, revelou a sofisticação do golpe. Em entrevista anterior à TV TEM, a prefeita Eliana explicou que as transferências fraudulentas foram de R$ 145 mil, R$ 495 mil e R$ 78 mil.
O delegado Paulo Henrique da Silva Carvalho, responsável pelo inquérito, informou que já foram expedidas cartas precatórias para rastrear as contas de destino, indicando que algumas delas pertencem a "laranjas", dificultando a identificação dos responsáveis. A Polícia Civil segue rastreando o percurso do dinheiro.
A prefeita Eliana Maria Rorato Manso reforçou que, assim que o desvio foi detectado, a Caixa Econômica Federal — onde as contas da prefeitura são mantidas — foi comunicada imediatamente, e foram tomadas medidas administrativas e jurídicas para tentar o bloqueio. Além do inquérito policial instaurado em abril, a prefeitura abriu uma sindicância administrativa interna para apurar falhas de segurança e avalia medidas judiciais contra a Caixa Econômica Federal para reaver os valores.
A prefeita também repudiou insinuações de envolvimento de servidores ou dela própria no desfalque, garantindo que todas as providências legais foram tomadas desde o primeiro momento. Em nota, a administração municipal reafirmou seu "compromisso com a transparência" e sua "total colaboração com as autoridades policiais e judiciais" para a recuperação integral dos recursos desviados.
Eliana e a vice Silvana com o vice-governador
A prefeita de Ribeirão do Sul, Eliana Maria Rorato Manso (Cidadania), aproveitou a reunião, que contou com a presença de representantes de 60 municípios da região, para detalhar o golpe. Segundo a prefeita, o ataque se deu por meio de um vírus em e-mail que permitiu acesso remoto e a realização de três transferências indevidas, totalizando o valor desviado.
Diante do relato, o vice-governador Felicio Ramuth prontificou-se a auxiliar na apuração. "Eliana de Ribeirão do Sul foi vítima da tecnologia. Quero que você me passe depois quem está acompanhando, da Polícia Civil, para que nós ajudamos nessa apuração. Eles (os hackers) são muito ágeis, eles desaparecem com dinheiro com uma rapidez gigante, mas estou à disposição", afirmou Ramuth, reconhecendo que situações como esta "fogem da alçada do município".
Prefeito da região reunidos
O Desfalque e a Investigação
O caso, que já é investigado pela Polícia Civil sob sigilo de justiça, revelou a sofisticação do golpe. Em entrevista anterior à TV TEM, a prefeita Eliana explicou que as transferências fraudulentas foram de R$ 145 mil, R$ 495 mil e R$ 78 mil.
O delegado Paulo Henrique da Silva Carvalho, responsável pelo inquérito, informou que já foram expedidas cartas precatórias para rastrear as contas de destino, indicando que algumas delas pertencem a "laranjas", dificultando a identificação dos responsáveis. A Polícia Civil segue rastreando o percurso do dinheiro.
A prefeita Eliana Maria Rorato Manso reforçou que, assim que o desvio foi detectado, a Caixa Econômica Federal — onde as contas da prefeitura são mantidas — foi comunicada imediatamente, e foram tomadas medidas administrativas e jurídicas para tentar o bloqueio. Além do inquérito policial instaurado em abril, a prefeitura abriu uma sindicância administrativa interna para apurar falhas de segurança e avalia medidas judiciais contra a Caixa Econômica Federal para reaver os valores.
A prefeita também repudiou insinuações de envolvimento de servidores ou dela própria no desfalque, garantindo que todas as providências legais foram tomadas desde o primeiro momento. Em nota, a administração municipal reafirmou seu "compromisso com a transparência" e sua "total colaboração com as autoridades policiais e judiciais" para a recuperação integral dos recursos desviados.
