Desde o início da pandemia, com a disseminação do novo coronavírus, uma das principais preocupações é com o transporte público coletivo de ônibus, que, em Ourinhos, beira o absurdo, com a superlotação diária. Nesta segunda-feira, 26, o Passando a Régua mais uma vez recebeu a reclamação de usuários, que não sabem mais a quem recorrer, pois a fiscalização, que deveria ser feita pela Prefeitura, inexiste e a concessionária CCO (Circular Cidade de Ourinhos), que administra o transporte, está ameaçando encerrar as suas atividades, pela falta de recursos para se manter em operação. E sempre o maior prejudicado acaba sendo a população, que precisa do transporte público.
Recebemos registros fotográficos feitos por uma usuária, na manhã desta segunda-feira, 26, por volta das 7h, que mostram a linha, que saiu do terminal, com destino ao AME (Ambulatório Médico de Especialidades), no Jardim das Paineiras , linha esta, que até o fim do mês de março circulava com dois ônibus e agora apenas um, faz o trajeto de três locais, Distrito Industrial I, Santos Dumont e Paineiras, o que torna impossível o cumprimento das normas do decreto em vigência, que exige que o limite de passageiros dentro do transporte coletivo seja menor, ou igual, ao número de assentos, sendo proibido passageiros serem transportados em pé, por falta de lugar para se sentar. (Confira as imagens abaixo)
O Passando a Régua pede para que a Prefeitura de Ourinhos e a empresa CCO consigam chegar a um acerto e ambas possam oferecer um serviço satisfatório à população, que já está cansada de tanto descaso. O espaço está aberto para explicações de ambas as partes.
Muitas pessoas são transportadas em pé, sem nenhum distanciamento (Foto: Arquivo Pessoal)
Até passageiro sem máscara moradora flagrou no ônibus (Foto: Arquivo Pessoal)