Foto: Alexandre Mansinho
Foi realizado na última quinta-feira (29), no Fórum de Ourinhos, o julgamento de Hudson de Paula Lima, de 51 anos, acusado de tentar matar sua companheira Indianara A. de O. A., de 28 anos, em dezembro de 2022. O caso chocou a cidade à época, devido à brutalidade das agressões.
Durante o júri, o próprio Ministério Público solicitou a desclassificação do crime de tentativa de homicídio para lesão corporal gravíssima, o que foi acolhido pelos jurados. Com isso, Hudson foi condenado a mais de 7 anos de reclusão, conforme leitura da sentença feita em plenário. A pena ainda não foi oficialmente publicada no processo.
Essa foi a segunda condenação de Hudson em pouco mais de um ano. Em 2023, ele havia sido sentenciado a 17 anos de prisão pelo assassinato de Adolfo Guilherme Mingroni Alves, conhecido como “Casquinha”, crime ocorrido em 2019. No entanto, após recurso da defesa, a pena foi reduzida para 12 anos. Agora, com a nova condenação, as penas serão somadas, conforme previsto no Código Penal.
O crime de 2022
O caso ocorreu na noite de 3 de dezembro de 2022, na Rua João Maria Camargo, Vila Musa, em Ourinhos. A Polícia Militar foi acionada para atender uma denúncia de briga de casal. Ao chegar no local, os policiais encontraram o portão trancado com cadeado e ouviram gritos de socorro vindos de dentro da casa.
Após arrombarem o cadeado, os agentes encontraram Indianara despida, ensanguentada e gravemente ferida, com um dedo decepado e um corte profundo na cabeça. Segundo seu relato, ela foi atacada por Hudson com puxões de cabelo, socos e facadas, motivado por ciúmes. Ele teria a acusado de conversar com outro homem pelo celular, a trancado dentro do imóvel e, mesmo após tê-la ferido, a agredido com chutes e jogado água sobre seu corpo machucado usando uma mangueira.
Contradições e provas
Hudson, em seu depoimento, negou as agressões e afirmou que Indianara teria se ferido sozinha durante uma discussão, alegando que ela teria caído e se cortado ao bater no muro. Porém, testemunhas, familiares e vizinhos relataram à polícia que ouviram os gritos da vítima e confirmaram histórico de violência doméstica entre o casal.
Uma vizinha, que mora na casa ao lado, disse ter visto Indianara com o rosto coberto de sangue e o dedo quase decepado. A Polícia Militar encontrou facas na casa e relatou que Hudson continuava a xingar e ameaçar a vítima mesmo após ser detido. Ele foi encaminhado à Cadeia Pública de São Pedro do Turvo, onde permaneceu preso devido à gravidade dos fatos e pela tentativa de feminicídio.
O caso agora segue com a soma das penas, e Hudson deve continuar cumprindo sua sentença em regime fechado.
Durante o júri, o próprio Ministério Público solicitou a desclassificação do crime de tentativa de homicídio para lesão corporal gravíssima, o que foi acolhido pelos jurados. Com isso, Hudson foi condenado a mais de 7 anos de reclusão, conforme leitura da sentença feita em plenário. A pena ainda não foi oficialmente publicada no processo.
Essa foi a segunda condenação de Hudson em pouco mais de um ano. Em 2023, ele havia sido sentenciado a 17 anos de prisão pelo assassinato de Adolfo Guilherme Mingroni Alves, conhecido como “Casquinha”, crime ocorrido em 2019. No entanto, após recurso da defesa, a pena foi reduzida para 12 anos. Agora, com a nova condenação, as penas serão somadas, conforme previsto no Código Penal.
O crime de 2022
O caso ocorreu na noite de 3 de dezembro de 2022, na Rua João Maria Camargo, Vila Musa, em Ourinhos. A Polícia Militar foi acionada para atender uma denúncia de briga de casal. Ao chegar no local, os policiais encontraram o portão trancado com cadeado e ouviram gritos de socorro vindos de dentro da casa.
Após arrombarem o cadeado, os agentes encontraram Indianara despida, ensanguentada e gravemente ferida, com um dedo decepado e um corte profundo na cabeça. Segundo seu relato, ela foi atacada por Hudson com puxões de cabelo, socos e facadas, motivado por ciúmes. Ele teria a acusado de conversar com outro homem pelo celular, a trancado dentro do imóvel e, mesmo após tê-la ferido, a agredido com chutes e jogado água sobre seu corpo machucado usando uma mangueira.
Contradições e provas
Hudson, em seu depoimento, negou as agressões e afirmou que Indianara teria se ferido sozinha durante uma discussão, alegando que ela teria caído e se cortado ao bater no muro. Porém, testemunhas, familiares e vizinhos relataram à polícia que ouviram os gritos da vítima e confirmaram histórico de violência doméstica entre o casal.
Uma vizinha, que mora na casa ao lado, disse ter visto Indianara com o rosto coberto de sangue e o dedo quase decepado. A Polícia Militar encontrou facas na casa e relatou que Hudson continuava a xingar e ameaçar a vítima mesmo após ser detido. Ele foi encaminhado à Cadeia Pública de São Pedro do Turvo, onde permaneceu preso devido à gravidade dos fatos e pela tentativa de feminicídio.
O caso agora segue com a soma das penas, e Hudson deve continuar cumprindo sua sentença em regime fechado.
