Acusado de matar jovem de 25 anos na Sexta-Feira Santa de 2024 é condenado a 18 anos de prisão em Ourinhos

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Em um desfecho aguardado em Ourinhos, Felipe Sousa foi condenado nesta quinta-feira, 9, a 18 anos de prisão em regime fechado pela morte de Matheus da Silva Furquim. O júri popular, realizado no Fórum da cidade, encerrou um processo que se estendeu por mais de um ano, marcado por comoção e reviravoltas legais.

Felipe Sousa, acusado de homicídio qualificado por motivo fútil, foi levado a julgamento pelo esfaqueamento de Matheus, ocorrido na madrugada da Sexta-Feira Santa de 2024. A vítima, de apenas 25 anos, foi brutalmente atacada na Rua Carlos Thomal, no Jardim Itamaraty, e, apesar de ter sido socorrida, não resistiu aos ferimentos e faleceu após quatro dias de internação.

A investigação da Polícia Civil foi crucial para o caso. Antes de perder a consciência, Matheus conseguiu dar uma pista valiosa, indicando que o agressor era um amigo. A revelação impulsionou a investigação, que levou à identificação e acusação de Felipe Sousa.

O processo judicial foi marcado por uma disputa intensa entre acusação e defesa. O Ministério Público solicitou a pronúncia do réu por homicídio qualificado. A defesa, por sua vez, tentou argumentar por legítima defesa ou a desclassificação do crime para lesão corporal seguida de morte. No entanto, a Justiça de São Paulo confirmou a acusação de homicídio qualificado, abrindo caminho para o julgamento que culminou na condenação de hoje.

Com o veredito, a comunidade de Ourinhos e a família de Matheus da Silva Furquim testemunham o encerramento de um caso trágico, com o cumprimento da justiça pelo crime que chocou a cidade.

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